Cientistas descobrem genes ligados a baixo peso e parto prematuro.
                Os cientistas podem ter descoberto a razão pela qual algumas                   mulheres que fumam durante a gravidez têm bebés                   pequenos, enquanto outras, com os mesmos hábitos, dão à luz                 bebés normais. 
Uma equipa de investigadores da Faculdade de Medicina da
  Universidade de Boston, EUA, acredita que a chave deste mistério é o                 modo como determinados genes interagem com o fumo do cigarro.                 O estudo efectuado pelos cientistas mostrou que as mulheres grávidas                 que fumam têm mais probabilidades de ter um bebé prematuro                 ou com baixo peso devido à falta ou inactividade de dois                 genes. Estes genes - CYP1A1 chamado e GSTTI - controlam o modo                 como o organismo quebra os componentes químicos dos componentes                 químicos do fumo do cigarro. 
A equipa de Wang estudou 741 mulheres grávidas que deram à luz no Centro Médico de Boston durante 1998-2000. As gestações mais curtas, bem como os bebés com mais baixo peso foram relacionados com as mulheres que fumaram durante todo a gravidez, as quais apresentaram variações de ambos os genes CYP1A1 e GSTTI.
Com as mesmas variações genéticas, as mulheres não fumadoras não apresentaram nenhum risco acrescido de nascimento prematuro ou de baixo peso do bebé.
O artigo publicado pelos cientistas no «Journal of the American Medical Association» refere que: "os dados demonstram que um subgrupo de mulheres grávidas com determinados genotipos pareceu ser particularmente susceptível ao efeito adverso do fumo do cigarro, sugerindo uma interacção metabólica entre genes e o fumo do cigarro. "
Entretanto,                   o baixo peso dos bebés foi descrito pela                 investigadora como um problema muito
                complexo, onde coabitam muitos factores ambientais e genéticos                 diferentes. 
Segundo os autores do estudo, este é o primeiro estudo que demonstra a ligação entre o consumo de tabaco, genes específicos e o baixo peso em bebés. " Embora tudo isto necessite de ser confirmado, é um processo contínuo. Nós esperamos que estes trabalhos conduzam para melhorar maneiras reconhecer e tratar aquelas mulheres em risco elevado de ter um bebé com baixo peso.
Mesmo que certas mulheres não possuam o perfil genético apresentado, os investigadores aconselham todas as que pensam engravidar a reduzir ou parar de fumar. Em declarações à BBC, Wang refere que " a mensagem geral tem avisar todas as futuras mães fumadoras que podem prejudicar os seus bebés. "
Agora, a                   equipa de Wang procura identificar os traços                 genéticos específicos das mulheres que provavelmente                 podem dar à luz crianças prematuras ou com baixo                 peso. Para tal, analisa 51 genes, incluindo os envolvidos nas                 respostas do corpo ao stress e infecção, nas
                mudanças hormonais relacionadas à gravidez e nos                 modos como o organismo absorve uma variedade de toxinas ambientais. 
 
 
 
 
 
 
O pulmão humano é composto de pequenos glóbulos chamados alvéolos. O  fluxo de sangue e a  irrigação sanguinia entre o coração e o pulmão são  intensos. A fumaça do cigarro prejudica diretamente o funcionamento do  sistema coração-pulmão. Com o passar do tempo os alvéolos pulmonares vão  sendo cimentados pelos componentes da fumaça do cigarro, deixando de  fazer sua função. O organismo então passa a ter menor oxigenação dos  tecidos, resultando em maior facilidade de cansaço para o fumante. O  cigarro também causa inúmeros danos ao coração, tal como infarto.