terça-feira, 29 de outubro de 2013
OS PERIGOS DO CIGARRO
FUMO E DOENÇAS RESPIRATÓRIAS
Fumar aumenta a queda da capacidade respiratória com a idade e aumenta o risco de problemas respiratórios como:
tosse, chiado e falta de ar
bronquite crônica e enfisema
causa 90% da doença pulmonar obstrutiva crônica (DPOC) e aumenta seu risco em 10 vezes
laringite (rouquidão)
infecções nas vias respiratórias
crise de asma
FUMO E DOENÇAS CARDIOVASCULARES:
Fumar aumenta o risco de doenças coronárias como angina no peito e infarto do miocárdio.
triplica o risco de morte por infarto em homens com menos de 55 anos e;
aumenta em 10 vezes o risco de tromboembolia venosa e infarto em mulheres que tomam anticoncepcionais orais
aumenta o risco de insuficiência vascular periférica causando má circulação nas pernas e impotência sexual.
FUMO E CANCER
O cigarro contém mais de 40 substâncias cancerígenas, que aumentam o risco de câncer na :
boca, laringe e traquéia
pulmões – risco 12 a 20 vezes maior
esôfago, estômago
rins, bexiga, colo do útero, etc...
FUMO E DOENÇAS NEUROVASCULARES
O fumo triplica o risco de derrame cerebral.
FUMO E A PELE
Fumar eleva o risco de rugas prematuras e de celulite, além de interferir na cicatrização de feridas cirúrgicas.
FUMO E GRAVIDEZ
A gestante fumante, tem maior chance de abortar, de ter filho prematuro, de baixo peso e de morte do filho no período perinatal.
DEPENDÊNCIA
A nicotina causa dependência por meio de processos biopsicossociais parecidos com os da cocaína, álcool e heroína.
O Fumante de 20 cigarros/dia, que traga 10 vezes/cigarro, recebe mais de 70.000 impactos cerebrais de nicotina/ano.
O dependente de nicotina, aprende e acredita que o cigarro:
preenche “vazios internos”
é “companheiro”
ajuda a lidar com o estresse
ajuda a lidar com sentimentos positivos ou negativos
facilita as interações sociais
leva á sensação de segurança.
Entretanto, esses falsos benefícios do tabagismo deve-se ao fato de que o viciado desenvolve tolerância á nicotina e piora o funcionamento do cérebro na sua ausência.
BENEFÍCIOS AO PARAR DE FUMAR
Melhora da capacidade física
Melhora do paladar
Melhora do olfato
Redução do risco de câncer
Redução do risco de doenças cardiovasculares e respiratórias
Aumento da expectativa de vida
Término do hálito do tabaco
Redução de gastos com saúde
Economia por não comprar cigarros
UM GRANDE EXEMPLO para amigos, familiares, em especial, filhos e netos.
VEJA O QUE ACONTECE AO PARAR DE FUMAR:
Em 20 minutos: a pressão arterial e os batimentos cardíacos voltam ao normal
Em 8 horas: os níveis de monóxido de carbono voltam ao normal
Em 1 dia : redução de risco de ataque cardíaco
Em 3 dias: relaxamento dos brônquios e aumento da capacidade respiratória
Em 2 a 12 semanas: melhora na circulação sangüínea.
Em 1 a 9 meses: redução da tosse e infecções das vias aéreas, melhora da respiração, limpeza dos pulmões e melhora na capacidade física.
Em 1 ano: redução do risco de doença coronariana em 50%.
Em 10 a 15 anos: o risco de morte por doença coronariana se iguala ao de uma pessoa que nunca fumou.
Em 15 a 20 anos: o risco de câncer se aproxima do risco de uma pessoa que nunca fumou.
quinta-feira, 11 de julho de 2013
O perigo do cigarro começa dentro de casa
Simone da Silva fuma há 23 anos e não parou nem quando estava grávida do filho Kauã, 8 anos.
Foto: Bobby Fabisak/JC Imagem
Simone da Silva, 37 anos, se recusou a mostrar o rosto na fotografia por vergonha de não conseguir lutar contra a dependência da nicotina. Ela fuma desde os 14 anos e não conseguiu parar nem quando engravidou de Kauã, hoje com 8 anos. O garoto, filho de fumantes, insiste para os pais abandonarem o vício, mas o pedido ainda não surtiu efeito.
O menino representa uma das 700 milhões de crianças do mundo que estão expostas à fumaça do cigarro dentro de casa. Nesta sexta-feira (31), Dia Internacional de Combate ao Tabagismo, a Sociedade Brasileira de Cardiologia (SBC) concentrará esforços para conscientizar pais e mães sobre os malefícios que as tragadas podem acarretar na saúde dos rebentos.
Segundo a coordenadora da Sociedade Brasileira de Cardiologia (SBC), Regional Pernambuco, Fátima Buarque, as crianças são as maiores vítimas do fumo passivo. “A principal manifestação são as doenças alérgicas, como tosse, faringite e problema respiratórios”, explica a cardiologista, do Departamento de Cardiologia para Comunidade da SBC.
As crianças inalam as substâncias tóxicas expelidas pela fumaça do cigarro e não pela nicotina. Além das complicações de saúde, a cardiologista destaca que o cigarro afeta psicologicamente os pequenos. “Se o adulto fuma na frente dos filhos, eles vão aceitar a atitude como se fosse um hábito correto”, explica.
Simone explica que buscou alternativas para cessar as tragadas, mas não teve êxito. “Kauã pede para a gente parar de fumar, porque não gosta do cheiro da fumaça, mas é difícil porque fumo há mais de 20 anos”, conta a gesseira, que consome duas carteiras de cigarro por dia.
A Organização Mundial de Saúde (OMS) reconhece o tabagismo como doença e o considera a principal causa de morte evitável do mundo. Na capital pernambucana, o número de fumantes vem diminuindo gradualmente. Em 1989, 34,8% dos brasileiros eram fumantes. Atualmente, Recife conta com 12,3% da população composta por fumantes, número abaixo da média nacional, que é 14,8%.
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